Orvalho, apesar de ser um mágico habilidoso, constantemente se embaraça e causa grande confusão durante suas apresentações.
Em “O Grande Mágico”, a linguagem da palhaçaria assume um papel central, quebrando com a estética tradicional do circo, porém mantendo a capacidade de encantar e emocionar por meio da figura patética e poética do palhaço. Orvalho, o protagonista do espetáculo, é um doce e entusiasmado artista idoso, que enfrenta o dilema da exclusão devido à sua idade avançada. Seus truques mágicos são sempre carregados de boas intenções, mas a sequência de trapalhadas torna sua performance irresistivelmente hilária. Em uma trama repleta de surpresas e risos, a peça sensivelmente explora os efeitos do preconceito etário na sociedade.
Orvalho, apesar de ser um mágico habilidoso, constantemente se embaraça e causa confusão durante suas apresentações. Empolgado com a chance de impressionar a plateia com seu truque de mágica principal, o desaparecimento de lenços, ele encontra contratempos quando sua varinha mágica decide conspirar contra ele.
Determinado, Orvalho tenta realizar outros números, utilizando seu lenço mágico para fazer um coelho desaparecer, porém o coelho também decide se rebelar. A plateia começa a rir com as trapalhadas de Orvalho, que, envergonhado e desajeitado, escolhe continuar o espetáculo, apresentando uma série de erros engraçados. Uma flor levita dentro de uma garrafa, enquanto bolhas de sabão se solidificam no ar em meio às peripécias mágicas de Orvalho.
Criação e atuação: Valdo Matos
Co-direção: Luiz Peres
Trilha sonora original: Arturo Cussen
Orientação de mágicas: Marcio Parma
Iluminação: Maira Prates
Coordenação de produção: Renata Mucci