Orvalho, apesar de ser um mágico habilidoso, constantemente se embaraça e causa grande confusão durante suas apresentações.
“O Grande Mágico” surge como um antídoto poético e necessário diante de uma sociedade obcecada por fórmulas de sucesso, metas audaciosas e a tirania do “vencer a qualquer custo”. Uma ode à resistência delicada em um mundo obcecado por resultados, a peça apresenta um mágico resiliente cuja performance do fracasso contínuo, reside sua sabedoria e humanidade. Enquanto o mundo exige “alta performance”, O Grande Mágico celebra a dignidade do esforço imperfeito. O espetáculo propõe que a magia essencial não está na transformação da realidade, mas na coragem de continuar tentando, especialmente quando tudo dá errado. Nesta comédia física sutil, cada bolha de sabão que estoura e cada truque que falha compõem um manifesto sobre encontrar beleza na autenticidade da vida.
Criação e atuação: Valdo Matos
Co-direção: Luiz Peres
Trilha sonora original: Arturo Cussen
Orientação de mágicas: Marcio Parma
Iluminação: Maira Prates
Coordenação de produção: Renata Mucci